Tecnologia
6 tendências tecnológicas que estão a mudar a venda a retalho
por Helena Sousa | 7 June, 2023
Muitos negócios já estão irreconhecíveis quando comparados com há 10 ou até mesmo 5 anos atrás e as novidades continuam a surgir e a mudar a forma como se vende. Neste artigo apresentamos-lhe seis das tendências tecnológicas que estão a transformar a venda a retalho.
As 6 principais tendências tecnológicas da venda a retalho:
Point of Sale
O Point of Sale (POS) é um sistema de ponto de venda que substitui a caixa registadora tradicional e permite não só tratar da faturação, como também controlar as vendas de todos os pontos de venda numa só plataforma, integrar com outras plataformas do processo de compra, automatizar as tarefas repetitivas e muito mais.
Devido ao controlo superior sobre as vendas e a sua integração direta com diversas outras vertentes da venda a retalho, o Point of Sale tem sido cada vez mais adotado devido às grandes vantagens que traz para este tipo de negócio.
Realidade aumentada
A realidade aumentada – não confundir com a realidade virtual (já lá chegamos) – é uma tecnologia que permite, como o nome indica, “aumentar” a realidade através de dispositivos inteligentes como smartphones ou tablets, utilizando elementos digitais para acrescentar mais informação ao mundo.
No retalho, a realidade aumentada consegue amplificar o processo de compra e criar uma maior ligação com o consumidor, permitindo visualizar e interagir com produtos e criar uma experiência de marca mais envolvente, para além de ser uma excelente ferramenta de marketing.
Já várias marcas adotaram o uso de realidade aumentada para potenciar a venda a retalho. A Burberry, por exemplo, fez uma parceria com a Google para poder apresentar versões virtuais dos seus produtos no ambiente real do consumidor quando o mesmo faz uma pesquisa no Google Search. A Gucci também adotou a realidade aumentada, neste caso em parceria com o Snapchat, para permitir aos utilizadores experimentar peças de calçado virtualmente. Já a IKEA usa realidade aumentada para que os clientes possam visualizar como a sua mobília irá ficar através da The Place App.
Carteiras digitais
As carteiras digitais são uma das inovações mais disruptivas da venda a retalho dos últimos anos e servem como um substituto aos métodos de pagamento tradicionais.
Em vez de pagar com dinheiro vivo ou cartão de crédito, o consumidor consegue pagar via app no telemóvel, indo buscar diretamente o valor à conta bancária ou a uma conta virtual de fundos de forma segura. Graças à tecnologia NFC (Near Field Communication), consegue até pagar apenas colocando o telemóvel quase encostado no terminal de pagamento.
Em Portugal, o principal sistema de carteiras digitais é o MB WAY, que já é usado por mais de 3 milhões de utilizadores para procederem a compras em lojas ou online.
Checkout touchless
Por cá já temos o self-checkout e o contactless, que permite utilizar um cartão ou dispositivo compatível para compras de baixo valor sem ter de inserir código (ou até mesmo tocar no leitor de cartões), mas o touchless é um salto ainda maior na direção do futuro da venda a retalho.
O checkout touchless permite fazer compras sem sequer ter de pegar na carteira, sendo literalmente um sistema grab-and-go (traduzido, “pegar e levar”) que funciona detetando automaticamente o produto comprado à saída da loja e cobrando o custo à carteira digital do cliente.
Uma das empresas pioneiras neste avanço tecnológico foi a Amazon com a sua rede de lojas físicas Amazon Go (Amazon Fresh no Reino Unido), que combina o uso de QR Code, app e sensores na loja para finalizar as compras.
Criptomoedas
As criptomoedas são outra grande tendência que, embora longe de ser novidade, estão a ser cada vez mais adotadas pelos consumidores e pelas lojas.
As criptomoedas funcionam como um sistema descentralizado em que todos os registos de posse e transação são gravados num registo virtual numa base de dados partilhada chamada de “blockchain”.
Embora a penetração da criptomoeda em Portugal ainda seja baixa, já existem exemplos de grandes empresas a aceitarem este tipo de moeda, como o Sport Lisboa e Benfica, que foi o primeiro clube desportivo europeu a aceitar Bitcoin como pagamento. Internacionalmente, já várias marcas conhecidas aceitam criptomoedas para pagamentos, como Starbucks, Burger King, Pizza Hut, Twitch e AMC.
Realidade virtual
A realidade virtual distingue-se da já discutida realidade aumentada pela forma como cada interage, ou não, com o mundo real. Enquanto a realidade aumentada procura interagir com o mundo real, acrescentando elementos digitais por cima deste, a realidade virtual permite aceder e interagir com um mundo puramente digital (metaverso). Entre as empresas pioneiras neste ramo está a antiga Facebook, que mudou de nome para Meta para deixar claro o seu novo foco.
Embora a tecnologia de realidade virtual não seja recente, só agora é que a área da venda a retalho começa a aproveitar esta tendência. Um dos primeiros casos é o gigante do retalho americano Walmart, que criou em 2017 um conceito de loja virtual para que os consumidores possam comprar os produtos através da realidade virtual e recebê-los à porta de casa.
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