Tecnologia
Como a realidade virtual vai revolucionar os Recursos Humanos?
por Daniel Oliveira | 25 July, 2019
Tudo o que conhecemos acerca da nossa realidade foi construído através dos nossos sentidos e percepções. Mas, com a transformação tecnológica, a realidade virtual chegou para mudar a forma como é visto o mundo. Durante anos, vários foram os filmes de ficção científica que apresentavam ideias consideradas futuristas de personagens a utilizar óculos ou outras ferramentas para entrar num mundo secundário virtual.
O Matrix foi um dos grandes impulsionadores desta ideia. Em 1999, este filme mostrou o mundo que considerávamos real, como uma mera realidade virtual. E, embora seja algo que, na nossa imaginação, será apenas possível no futuro, a verdade é que a tecnologia caminha a passos largos para tornar muitas dessas ideias possíveis.
Inicialmente, a realidade virtual era algo graficamente pobre. No entanto, os avanços constantes têm catapultado este mundo digital para algo cada vez mais real. Esta realidade torna-se, cada vez mais, uma alternativa a muitas coisas que fazemos na vida pessoal e profissional. Pode ser, também, considerada uma ferramenta que irá facilitar muitos processos comerciais, de marketing ou de recrutamento nas empresas.
Mas antes de esmiuçarmos as potencialidades desta tecnologia no mundo empresarial, há uma pergunta que importa esclarecer. O que é a realidade virtual?
Realidade Virtual: um mundo de possibilidades digitais
A realidade virtual é, no fundo, uma interface em ambiente virtual, que simula o mundo real, para proporcionar uma experiência imersiva em 3D. Ao simular efeitos sonoros, visuais e táteis, o utilizador é capaz de acreditar que as interações ocorrem no mundo real, criando uma imersão total nesse meio simulado.
Há diferenças entre realidade virtual e realidade aumentada?
Embora muitas vezes confundidos, existe uma grande diferença entre ambos os conceitos.
A realidade virtual consiste, então, num ambiente de simulação ou recriação do real, que resulta da utilização de tecnologia informática interactiva. Por outro lado, a realidade aumentada baseia-se na sobreposição de objetos digitais ao mundo real. Para isso, é necessário apenas um software e um equipamento capaz de fazer a leitura das imagens (marcadores) no ambiente real e a exibição dos objetos digitais correspondentes. Geralmente, esta interação pode ser feita a partir de aplicações instaladas num tablet ou num smartphone com câmara.
Na prática, a realidade virtual pode ser muitas vezes encontrada em jogos ou simuladores interativos, como é exemplo a recriação virtual do Muro de Berlim, e a realidade aumentada está muito presente em jogos e em aplicações de decoração. Servem de exemplo o Pokemon Go e a app do Ikea, que permite visualizar os móveis na habitação antes de os comprar.
Como pode a realidade virtual ser usada nas empresas?
Ao criar um mundo virtual, esta tecnologia oferece às empresas novas formas de se relacionar com os seus clientes. Criar uma realidade simulada para realizar reuniões ou mostrar os produtos ou serviços da marca são alguns exemplos destas vantagens. Assim, a realidade virtual permite ao cliente ver, testar e perceber a sua finalidade e benefícios.
Já na relação interna com os colaboradores, a realidade virtual é hoje vista como uma das grandes tendências de futuro. Esta tecnologia pode ser usada como forma de apoio nos seguintes processos:
- Fase de recrutamento;
- Orientação e formação;
- Reuniões;
- Gestão de calendários;
- Marcação de férias;
- Prever danos;
- Processamento financeiro
Como podem os recursos humanos beneficiar com a realidade virtual?
Globalmente, apenas é utilizado 10% do potencial desta tecnologia. No entanto, com a evolução da realidade virtual, são cada vez mais as empresas que olham para esta tecnologia como uma ferramenta a utilizar na gestão dos seus recursos humanos. As empresas consideram, também, a realidade virtual uma forte aliada no desenvolvimento das novas tendências de 2019:
- Inteligência Artificial e Machine Learning – programas e plataformas com softwares otimizados a fim de cruzar dados de candidatos de forma eficaz e adequada a cada vaga;
- Transformação digital – a digitalização de tarefas rotineiras, como controlo de faltas e pagamento de vencimentos;
- Seleção às cegas – uma técnica que usa meios digitais para combater os preconceitos internalizados que muitas empresas têm, evitando que processos de seleção sejam influenciados por questões sexuais, raciais, políticas ou religiosas;
- Gamification – a utilização de jogos e simulações, que estimulam uma competição saudável entre funcionários e captam a atenção de candidatos para diferentes vagas.
De entre as várias utilizações desta tecnologia na realidade empresarial, podemos destacar as seguintes:
Recrutamento
Uma das dificuldades que muitos recrutadores enfrentam é a forma de realização da entrevista. Se não houver uma disponibilidade geográfica, as entrevistas são muitas vezes feitas por skype. Este método dificulta a partilha de informação e a explicação de alguns pormenores. Com a realidade virtual, é possível simular uma sala de entrevistas a partir de qualquer zona do globo. É, igualmente, possível mostrar documentos, vídeos e detalhes, como se a pessoa estivesse presente.
Da mesma forma, a avaliação e escolha do candidato é também facilitada por este processo, por ser possível simular algumas situações reais de trabalho ou realizar alguns jogos, de forma a perceber qual a reação das pessoas.
Integração
Ao chegar a uma nova empresa, está definido, muitas vezes, um procedimento de receção de novo colaborador, permitindo facilitar a sua integração. No entanto, com a evolução e a globalização das organizações, esse acolhimento pode não ser tão simples. Assim, a realidade virtual pode ser uma grande aliada neste processo.
Também através de acolhimentos num ambiente simulado, o colaborador pode conhecer a empresa e até colegas e responsáveis. Isto possibilita que não seja necessário ir geograficamente à localização onde estes se encontram.
Formação
Um dos grandes desafios futuros das organizações serão os processos de formação. Com equipas cada vez mais distribuídas a nível geográfico e com a necessidade de formações cada vez mais detalhadas, a realidade virtual irá, também, desempenhar um fator simplificador neste processo.
Com esta tecnologia, é possível inserir o colaborador numa experiência real de trabalho e controlar os diversos fatores. Assim, é possível criar o cenário pretendido. É, também, possível criar um produto simulado, onde o formador mostre as especificidades técnicas e as utilizações no contexto real.
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